Aconteceu no dia 10 de outubro, na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro, um encontro entre economistas da entidade, representantes das Federações do Comércio do país e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O objetivo principal do encontro foi a troca de informações sobre as metodologias de pesquisas do IBGE, além de se iniciar o estudo da possibilidade da realização de parcerias com as federações. “Essa iniciativa é algo que desejamos há tempos. Estamos à disposição do IBGE para realizar esse trabalho junto às federações, que constituem o corpo de excelência da Confederação”, disse Eraldo Alvez da Cruz, secretário-geral da CNC. “É uma oportunidade inédita, já que abre margem para a realização de acordos e convênios”, complementou Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica.
Vânia Prata, coordenadora de Serviços e Comércio do IBGE, destacou que será criado um Comitê de Estatísticas Econômicas, para fortalecer e promover a interação de órgãos federais que produzem informação com entidades representativas de diversos setores da economia. “O empresariado é um fornecedor básico de informações. A ideia é, com a participação de todos, gerar mais estatística com mais qualidade”, disse ela. Durante o evento, Zelia Bianchini, diretora de pesquisas adjunta do IBGE, falou sobre a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) e a Pesquisa Anual de Serviços (PEAS), levantamentos estruturais do IBGE. Segundo ela, as pesquisas conjunturais do instituto, ou seja, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) são feitas com base nos levantamentos estruturais. “O setor de serviços é o maior empregador do país, gera renda e engloba diversas atividades em seu escopo”, disse Zelia, ao explicar a importância de se ter uma pesquisa como a PMS, que passou a ser produzida desde agosto deste ano.
